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VALOR REAL

Notas de um Perito e Avaliador de Artigos com Metais Preciosos e Materiais Gemologicos. Os meus estudos, investigações e avaliações sobre algumas das minhas paixões: ourivesaria, numismática, pedras preciosas, ...

Bancos Centrais da Europa limitam venda de ouro até 2014

15.08.09 | Carlos Tavares

 

Dezanove bancos centrais da Europa acordaram limitar as vendas anuais de ouro até 2014. As vendas anuais não serão superiores a 400 toneladas métricas, revelou a Bloomberg.

O Banco Central Europeu e outros 18 bancos centrais da Europa reviram o acordo que limitava a alienação de reservas de ouro a 500 toneladas métricas ao ano. Este acordo expirava a 26 de Setembro. Agora, o limite passa a ser de 400 toneladas por ano, ao longo dos próximos cinco anos.

Os analistas contactados pela Bloomberg consideram o acordo positivo para o mercado de ouro, uma vez que evita que seja inundado com o metal amarelo, o que, a acontecer ditaria quebras no preço da matéria-prima.

Sobretudo, num ano em que o Fundo Monetário Internacional pretende vender 403 toneladas métricas de ouro. “O FMI não assinou este acordo o que abre a possibilidade dos chineses, russos e outros bancos centrais comprem o ouro do FMI”, afirmou à Bloomberg John Reed, analista da UBS.


In Jornal de Negócios, 07.08.2009

Destaques do Leilão 108 da Cabral Moncada Leilões

15.08.09 | Carlos Tavares

No passado dia 14 de Julho realizou-se mais um importante leilão da leiloeira de Lisboa, Cabral Moncada Leilões e os principais destaques foram:

 Lote 455 - Um relógio de Mesa " Odalisca"em bronze de arte e esmaltes, toca horas e meias-horas, autonomia de oito dias, com pêndulo e chave, regulação da marcha no mostrador, francês, séc. XIX/XX, completo, necessitava  de revisão, maquina assinada por S. MARTI ET Cie. - MEDAILLE DE BRONZE, com as dimensões de 51 cm.Tinha como Base e Estimativa, € 500 - € 750 e foi vendido por € 1500  

  

  

Lote 461 - Relógio de mesa "Figuras mitológicas" em bronze, base em mármore negro, toca horas e meias-horas, autonomia de oito dias, com pêndulo e chave, regulação da marcha no mostrador de origem francêsa séc. XIX (2ª metade), com as dimensões de 53 cm.  Tinha como Base e Estimativa € 300 - 450 e foi vendido por € 1300  

 

 

 

 

 

Exposição “Do Palácio de Belém”, em Braga, inaugurada por Cavaco Silva

15.08.09 | Carlos Tavares

 

O Presidente da República inaugurou a exposição intitulada “Do Palácio de Belém”, organizada pelo Museu da Presidência da República em colaboração com o Museu Pio XII, em Braga.

 

O Presidente da República, Cavaco Silva, apelou aos cidadãos, hoje em Braga, para que visitem a exposição 'Ourivesaria e Pintura nas Colecções do Palácio de Belém' patente no Museu Pio XII.

'Apelo às gentes do norte e em particular de Braga para que venham conhecer uma parte importante desta nova versão do espólio da Presidência nos domínios da pintura e da joalharia', afirmou, sublinhando que a mostra resulta de uma 'frutuosa colaboração' com a Arquidiocese de Braga da Igreja Católica.

O PR falava aos jornalistas no final da visita que hoje efectuou ao Museu Pio XII em Braga, propriedade da Arquidiocese, e onde estiveram presentes o Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga, e o presidente da Câmara Municipal, Mesquita Machado.

O Chefe de Estado disse que a realização da mostra na chamada 'Cidade dos Arcebispos' se insere numa prática do Museu da Presidência de viajar pelo país 'para dar a conhecer aos portugueses o espólio acumulado ao longos de séculos não apenas por presidentes mas também por reis'.

'As audiências que dou, habitualmente, ocorrem numa sala que foi o quarto do príncipe D. Carlos', referiu, lembrando que no Museu 'existem a secretária de D. Luís, e a famosa cadeira do Leão, utilizada pelo rei D. Carlos'.

 O Arcebispo de Braga enalteceu a cooperação com a Presidência da Repúbli ca, e lembrou que a Arquidiocese dispõe de dois museus: o da Catedral e o Pio XII.

O Museu Pio XII é dedicado à Arte Sacra e à Arqueologia, situando-se, juntamente com o Museu Medina, no edifício do antigo Seminário Conciliar de Santiago.

A mostra hoje inaugurada reúne mais de uma centena de objectos de grande valor histórico e patrimonial da residência oficial do PR.

A descoberta desta história, que se inicia no século XVI e se desenvolve até à actualidade, é feita através da exposição de obras raras das colecções de ourivesaria e pintura do Palácio de Belém.

Das peças em prata em exposição, produzidas entre os séculos XVII e a actualidade, destacam-se as terrinas do infantado, de João Ramos Ortiz, do início do século XIX, os castiçais de António Forcada y Laplaza ou o espelho de toucador da rainha D. Amélia, de Boin Taburet.

Ao nível da pintura, a exposição dá a conhecer um conjunto de obras criadas entre os séculos XVI e os dias de hoje por alguns dos mais relevantes artistas portugueses como Paula Rego, João Vaz e Bento Coelho da Silveira, entre muitos outros.

Estão igualmente presentes obras de artistas estrangeiros, como François Gerard (com o retrato de 'Hortense de Beauharnais'), Georges de Dramard ('O Voto de Luís XIII') ou Pedro Orrente (com 'O refúgio de Agmar').

 

Noticia da Lusa